sexta-feira, 17 de setembro de 2010

BULLYING: O QUE É ISSO?

Hoje, uma conversa sobre um assunto muito sério e preocupante: O Bullying!

Você com certeza já ouviu a palavra em algum lugar, ou já conversou com alguém sobre o assunto ou até mesmo já viu alguma reportagem na televisão falando sobre tal.

Bem, há alguns dias uma amiga me sugeriu a leitura e me emprestou o livro
"Bullying - Mentes Perigosas nas Escolas".

Não preciso nem dizer que "devorei" o livro numa noite...

Na mesma hora achei que todo mundo devia se informar sobre o assunto, ler o livro, pois é um problema que afeta a vida de milhares de crianças e jovens do mundo inteiro, inclusive dos brasileiros.

Entrei em contato com a autora - Ana Beatriz Barbosa Silva - e ela gentilmente nos permitiu citar passagens do seu Livro aqui no nosso Blog.

Então, afinal, o que vem a ser o Bullying?

A palavra bullying ainda é pouco conhecida do grande público. De origen inglesa e sem tradução ainda no Brasil, é utilizada para qualificar comportamentos violentos no âmbito escolar, tanto de meninas quanto de meninos.

Sabem aquelas brincadeirinhas que ocorrem de forma natural e espontânea entre alunos? Os 'sarros', os apelidos, que às vezes se transformam em atos violentos e até perversos? Atos que divertem alguns à custa do sofrimento de outrem? Pois é, quando a brincadeira deixa de ser sadia, recebe o nome de bulling escolar.

Dentre os comportamentos podemos destacar as agressões, os assédios e as ações desreipeitosas realizadas de forma recorrente e intencional... assim o termo bullying pode ser adotado para explicar todo tipo de comportamento agressivo, cruel, proposital e sistemático inerente as relações interpessoais.

O bullying pode se expressar das mais variada formas como Verbal (insultar, ofender, xingar...), Físico e Material (bater, chutar, espancar...), Psicológico e Moral ( irritar, humilhar, excluir...), Sexual ( abusar, violentar, insinuar...) e até Virtual, conhecida como ciberbullying, onde se utilizam equipamentos eletro eletrônicos como celular e internet.

"Os bullies ( agressores) têm como alvo alunos mais frágeis e as consequências dos seus atos podem causar traumas dos mais diversas, a curto e longo prazos."
Os problemas mais comuns são: sintomas psicossomáticos ( dor de cabeça, insônia, dificuldade de concentração, alergias, palpitações...), transtorno do pânico, fobia escolar ( medo intenso de frequentar a escola), fobia social ( medo de frequentar eventos sociais), transtorno de ansiedade generalizada ( medo e inseguança), depressão, anorexia e bulimia, transtorno obsessivo-compulsivo (TOC) entre outros.

Para a autora do livro saõ três os personagens dessa tragédia: as vítimas, os agressores e os espectadores que testemunham ações dos agressores e não tomam qualquer atitude.

Cabe à sociedade, dentro desse contexto, transmitir às novas gerações valores e modelos educacionais nos quais os jovens possam pautar sua caminhada rumo à sua vida adulta de cidadão ético e responsável.

Seja como pais ou educadores, seja como membros de uma coletividade, de um estado ou de toda a sociedade, nenhum  de nós esta imune a essas circunstâncias.

Pais excessivamente tolerantes, os pais do 'deixa pra lá' ou que costumam passar a mão na cabeça de seus rebentos diante de comportamentos francamente transgressores,  agem dessa forma sob a alegação de não quererem ferir  a sensibilidade de seus filhos ou para evitar desavenças familiares.

É justamente a omissão educacional dos pais que produz os conflitos familiares..... a indiferença dos pais equivale a uma renúncia oficial e perigosa ao papel essencial que eles deveriam exercer: o de educar seus filhos. E educar é confrontar os filhos com as regras e os limites, além de fornecer-lhes condições para que possam aprender a tolerar e enfrentar frustrações do cotidiano.
 
As consequências dessa renúncia dos pais aos seus papéis de educadores são, no mínimo, desastrosas, para não dizer explosivas. Resultam em filhos egocêntricos, sem qualquer noção de limites, totalmente despreparados para enfrentar os desafios e obstáculos inerentes à própria vida.

Atualmente o bullying já é definido como um problema de saúde pública e, por isso mesmo, deve entrar na pauta de todos, da família à Escola; da área médica à psicológica.

É possível, sim, vislumbrar um  mundo melhor no futuro, repleto de gentilezas e de satisfações nas relções humanas. E isso pode começar agora, por mim, por você, por uma legião, colocando abaixo os muros da ignorância, da estupidez, da falta de escrúpulos, que nos sufocam em nossos lares, em nossas escolas, em todos os segmentos sociais.


Nosso agradecimento especial à Dra. Ana Beatriz Barbosa Silva, médica graduada pela UERJ com pós graduação em Psiqiatria.
É também escritora de diversos livros sobre comportamento humano, entre eles
"Bullying - Mentes Perigosas nas Escolas",
que recomendamos como leitura quase obrigatória a quem almeja um mundo melhor!!!

Agradeço também a minha "amiga Nereida" que 
me incentivou a leiura e me
emprestou o livro...
Bjs.

Um comentário:

  1. Realmente o bullying existe.
    São diversos os momentos os quais o podemos identificar em um ambiente escolar, visto que oscila de comportamentos jocosos à pura maldade.
    É preciso combate-lo antes que se alastre, pois todo incêndio desastroso, principia-se com uma primeira chispa!

    Ótimo blog!
    Beijos!
    PAZ!!!

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